Nome Científico | Puffinus lherminieri baroli (Bonaparte, 1857) |
Nome Comum | Pintainho |
Família | Procellariidae |
Estatuto Taxonómico | Subespécie endémica da Macaronésia |
Estatuto IUCN | Pouco Preocupante (LC) |
Estatuto Livro Vermelho | Vulnerável (VU) |
Comprimento |
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Envergadura |
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Descrição | As suas patas são azuis e possui um dorso muito escuro e um ventre claro. Poderá ser confundido com o patagarro, P. puffinus, da qual se distingue pelo facto da plumagem preta da cabeça não descer até abaixo dos olhos. O seu voo é caracterizado por frequentes batimentos de asas |
Distribuição Mundial | A espécie apresenta uma distribuição fragmentada pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Indico, com a maior parte da população mundial concentrada no Hemisfério Sul. Em Portugal esta ave nidifica nos arquipélagos dos Açores e da Madeira |
Distribuição Regional | Esta espécie está presente em todas as ilhas do Arquipélago |
Comportamento |
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Habitat | Nidifica nas falésias de pequenas ilhas e ilhéus. Os seus ninhos são construídos em cavidades e buracos de rochas, assim como por baixo de pedras soltas |
Dieta |
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Efetivo Populacional | No Arquipélago da Madeira ocorre em números aparentemente reduzidos na Ilha da Madeira, Porto Santo e Desertas, enquanto que nas Ilhas Selvagens ocorre em números proporcionalmente mais expressivos, na ordem dos 2050 casais (Oliveira & Moniz, 1995, Moniz et al. 1997) |
Tendência Populacional | A única tendência populacional conhecida é a das Ilhas Selvagens onde apresenta uma condição estável |
Factores de Ameaça | Actualmente a predação por parte de animais introduzidos, nomeadamente ratos e gatos constituem o principal flagelo para esta ave. Em termos históricos é provável que outras ameaças actuassem em simultâneo, nomeadamente a degradação e perda de habitat e predação pelo Homem, provocando o seu desparecimento em alguns locais mais acessíveis |
Medidas de Conservação | Estas aves nas ilhas Desertas e Selvagens apresentam uma protecção adequada, sendo alvo de vigilância permanente, para além de nidificarem em zona com o estatuto de Reserva Integral. Por último na Deserta Grande foi concluído recentemente uma camapanha de erradicação e controlo de herbívoros que faz com que o habitat terrestre esteja em plena recuperação. Nas Ilhas da Madeira e do Porto Santo algumas áreas de nidificação estão protegidas sob a juridisção do Serviço do Parque Natural da Madeira. Contudo, é necessário desenvolver esforços que permitam conhecer melhor a sua distribuição, de forma a que sejam avaliados os principais factores limitantes |
Hot-spots de observação |
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Data de Atualização | 01/12/2014 |
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